sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mais do mesmo

Défice tarifário 2009 (ERSE)
Verdade seja dita o ministro tentou que os produtores termoeléctricos dessem uma ajuda na manutenção do preço da energia eléctrica mas eles bateram o pé. Os produtores em regime especial, aparentemente, são intocáveis em Portugal e para eles a vida despreocupada continua. A solução foi a fuga para a frente ou, em linguagem técnica, "diferimento excepcional". Isto é, o défice tarifário de 2010 só vai ser pago em 2013 e não em 2012

É a solução do governo para evitar o aumento da electricidade atinja os 30% para os privados e os 55% para as empresas. De excepcional este diferimento não tem nada. Em 2009, o governo Sócrates arranjou o mesmo subterfúgio para tapar o buraco da política energética portuguesa em ano de eleições legislativas e diferiu o défice por Decreto-Lei n.º 165/2008.

Há umas semanas atrás mostrei a minha preocupação com a situação incomportável que se está gerar no sector eléctrico no nosso país. Assim, e para manter a metáfora montanhista do post, a bola de neve não vai parar de descer a encosta e engrossar com mais tarifas feed-in que vai apanhando pelo caminho aqui ou aqui.

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